Não botaram mãos francesas na cruz Nem calçaram os teus pés Silenciaram-se no silêncio da noite azul Do céu ao inferno, do inferno aos mil réis E essa adaga que rasga o peito Que ofusca a visão de olhos fiéis Levanta! Incapacitados por trocas, trocas de sementes Do céu ao inferno, do inferno aos mil réis Do céu ao inferno, do inferno aos mil réis
Ohh, quem diria Que aqueles velhos pés descalços um dia Iriam contornar a dor Em silêncio, e daí dizer Que não há remédio Que amenize, tamanha dor Ou mentira da mente, da gente
E essa stigmata e a hóstia não sacra Velhos livros cremados e trocados papéis A verdade mantida em pleno segredo E a voz que vem do peito É a pergunta que não cala A voz que vem do peito É a mais profunda alma rara
Ohh, quem diria Que aqueles velhos pés descalços um dia Iriam contornar a dor Em silêncio, e daí dizer Que não há remédio Que amenize, tamanha dor Ou mentira da gente, implantada na mente
Ohh, quem diria Que aqueles velhos pés descalços um dia Iriam contornar a dor... em silêncio!