essas asas que eu vejo em mim só podem ser impressão desejo de ser ruim e entregar meu coração
como um anjo ameaçado expulso de seu paraíso invado seu reinado sem ter motivo pra isso
essas asas que eu vejo em mim são como enfeites de natal prontas pra confundir o que é o bem e o mal
como um anjo torturado exposto em um altar esqueço o meu passado te desafio com um olhar
essas asas que eu vejo em mim têm fome do que pode ser e avançam para o futuro fazendo o desejo acontecer
como um anjo embriagado cansado de mais uma vez movo as peças sem cuidado um tabuleiro de xadrez
essas asas que eu vejo em mim águia devorando o leão transformam o céu em abismo e em sonho um pedaço de chão
como um anjo demitido espero o tempo passar e perambulo esquecido sem ordens de Deus pra levar
essas asas que eu vejo em mim escondem o que não deu certo o universo girando e um buraco negro aberto...
Compositores: Cilmara Aparecida Fortes Bedaque (Cilmara Bedaque) (ABRAMUS), Evangelina GandolfoEditor: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)ECAD verificado obra #6586202 em 02/Mai/2024 com dados da UBEM