Varney

Grão

Varney

Fantasma


Vôo para onde eu nem sei
caio a queda que já sonhei

Me deixe sóbrio para ver o dia
Que nasce depois de toda essa vida
O rio que corre e não tem direção
Que morre no leito e se enterra no chão

O que eu sou, o que eu já fui
Eu confundi com o nada

Me deixe lúcido pra sentir o frio
Que mora depois de todo esse vazio
As penas se soltam, voar não dá mais
O medo e o abismo, antigos rivais

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