Mais um rosto pervertido Novamente invadindo minha casa Ganhando meus ouvidos Ah, eu quero resistir Mas seu discurso pegajoso me abraça e eu vou
Bala abadá balada Arrasta a multidão Grana, alta sociedade Olho do furacão Doce dança da vaidade Na televisão A libido abalada Ao som que racha o chão
Era dos soldados mortos E poetas de línguas dilaceradas Vivendo a pão e circo Mais duetos repetidos Sobre o amor em poesias desgastadas O amor que é tão bonito
Bala abadá balada Arrasta a multidão Grana, alta sociedade Olho do furacão Doce dança da vaidade Na televisão A libido abalada Ao som que racha o chão
Compre a fórmula De uma pessoa especial Soluciona A falta de inspiração Quem se importa Consumo de uma geração Que aborta qualquer sentido de razão
[Vaine]
Então, me diz quanto vale um coração Feliz que dispare com alguma canção em meio à multidão Que de fato te toque, que você repare E "tamo" tudo perdido, sem verdade não funciona Eu escuto milhares de graves que batem no peito mas não emociona Ninguém sabe bem o que diz, engole o conceito e vai reproduzindo Ou no caso, postando na rede quando o silêncio era mais que bem-vindo Ninguém escuta ninguém, então "pai, afasta de mim" Brigando na net, buscando confete, lembrou Geni e o zepelim Às vezes eu penso demais e nessa viagem me entrego A vida estressa o rapaz que busca no like massagem pro ego A grana manda no jogo, critério bem discutível Minha arte não é descartável, o meu valor não é perecível Relações vazias, espelho do que consome Tempos de mau contato não só no cabo do iphone
Quero ser aceito E não posso pagar o preço (eu vou ser mais mano, bem maior) Quero ser aceito E não posso pagar o preço
Compositores: Luiz Henrique Alves da Silva (Luiz Henrique), Hugo Daniel Bragante (Hugo Barata) ECAD: Obra #6988975