Sempre é justificado você sabe o que é errado O racismo ainda existe e vai ser massificado Seja preto, nordestino inferior no mundo de hoje só o dinheiro tem valor Há tanto artista bonitinho na TV É sempre o empregado o negro no VT Playboy skinhead ou a velha burguesia Dê nome aos bois é a mesma ladainha Movimento de Recife faça logo seu pensar Não adianta barreiras viemos para ficar Homens e mulheres não suco de caju Se olhas no espelho e vejas quem és tu O Nordeste anda cansado de seca e tanta fome A coisa é tão braba que não tem mais nome Somos uma mistura, etnia geral Ecoa na nossa mente para um som colossal Lee dan...dan...dan... A força vibrante que tem dentro de você Você esquece de tudo, tem medo de morrer Se sou livre eu vou lutar, falar e rappear Não sistema que posa me parar Há tanto roubo que jamas eu pensaria As luzes da cidade e a polícia, quem diria? Um pólo petroquímico sangra em minha alma Vejo de nada esta força errada Ser de Recife não é cantar e dançar É se ver como gente e nunca baixar E misturar de tudo mas com medida, embolada ou rap e palavras de saída Eu não sou pastor, nem um pobre candidato Só você pode mudar de fato