Nesta noite prateada Minha eterna e doce amada A chamar-te me insinua Nos acordes desta lira Que de amor geme e suspira Ante o albor níveo da lua O rendado da neblina Mais parece uma cortina Numa festa de noivado A lua é a noiva bela Recostada na janela De um palácio constelado
Desperta! Vem matar o meu desejo A minh´alma vaga incerta À procura do teu beijo Dileta! Tu formosa e eu poeta Quero para os tristes versos meus As rimas dos beijos teus
A natura já me chama O meu peito já reclama A quentura dos teus seios Os astros são já escassos Vem sufocar-me em teus braços Antes que eu morra de anseios As estrelas cintilantes São lanternas dos amantes Pelo espaço a flutuar Como Deus é inspirado! Inventou para o pecado Estas noites de luar.
Desperta! Vem matar o meu desejo A minh´alma vaga incerta À procura do teu beijo Dileta! Tu formosa e eu poeta Quero para os tristes versos meus As rimas dos beijos teus
Compositor: Candido das Neves (Candido Neves) (AMAR)Editor: Mangione Filhos & Cia Ltda. (ABRAMUS)Publicado em 2011 (22/Jun) e lançado em 2011ECAD verificado obra #64025 e fonograma #2148684 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM