Ao desistir de procurar Por toda parte Algumas rosas que vão Achar tentei Sem esperança E já bem tarde Por descarte Numa igreja da cidade, penetrei Rosas formosas Que ali em profusão Naquele templo de bondade A mais não ser Que embora fosse Um ato de profanação Furtei as rosas E me pus logo a correr
Mas de repente São Miguel me surge à frente De espada em punho Parecendo assim dizer "Nem mais um passo Criatura inconsciente Pede perdão Do que acabas de fazer" Por certo estava Num momento transtornado Pois ao voltar-me Novamente a lucidez Encaminhei-me para o altar Envergonhado E coloquei ali as flores outra vez
Fitando a Virgem Disse eu "Não sou culpado Foi por quem amo Foi por ela que pequei"
Se esse crime Fez de mim um condenado Dá-me o castigo Que ordena tua lei E ouvi então A Santa Virgem assim dizer "Eu sei que deste À outra ação do coração Esquece o pecado E se te dou algum prazer Leva-lhes as rosas E de mim tens o perdão"
Compositor: Antonio Vicente Felippe Celestino (Vicente Celestino) (UBC)Editor: Editora e Importadora Musical Fermata do Brasil Ltda (UBC)Publicado em 2006 (15/Nov) e lançado em 2002 (08/Ago)ECAD verificado obra #2276494 e fonograma #1182936 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM