Movimento de arte soberana Que atua em meu peito saudosista Nas trincheiras com gritos estridentes Soltam o sangue seco nas correntes Agarrado na saia de Maria Deseja tornar-se independente
A história de Antônio conselheiro Inspirou Euclides escrever A magia da guerra de Canudos Onde se pode ouvir e pode ver Conselheiro gritando pro seu povo: Tem que ter fé pra sobreviver
Meu sertão Arte então Porque só a seca aparece na televisão
Minha vida tentando ser urbana E eu tentando virar um forrozeiro Com saudades do toque da sanfona No momento me sinto um estrangeiro O triângulo no ouvido o tempo inteiro E o coração virando um zabumbeiro
Alecrim, caçutinga, pau-de-rato Jirimum, milho verde e farinha Mocotó, maniçoba e rabada Jabuti, jaca e melancia Cavalo, jegue, boi, cutia Adeus até outro dia
Caipora, saci e curupira Reisado, quadrilha e balão Os causos de Zé da fazenda Xaxado, xote, côco e baião É um pouco da história popular Simplesmente arte de ser Sertão
Meu sertão Arte então Porque só a seca aparece na televisão
Caipora, saci e curupira Reisado, quadrilha e balão Os causos de Zé da fazenda Xaxado, xote, côco e baião É um pouco da história popular Simplesmente arte de ser Sertão