Meu bem, eu não tive a intenção Me escuta, me dá tua mão Eu hoje entendi como errei à toa
Maltrato eu não aceito, não Mas se é pra ganhar teu perdão Maltrata, que o meu coração também perdoa!
Como já ensinou o poeta "perdão foi feito pra gente pedir" Mas se a outra parte rejeita Bem sei, não há jeito, é melhor desistir E quando o sinal amarela É pisar no freio ou não é? Mas tem uma hora também Que por bem é melhor se engatar marcha a ré!
Refrão
Ela pinta, ela borda e chuleia E me dá pontapé nos fundilhos Faz salseiro, furdúncio, esperneia Ameaça tirar minha vida do trilho Dá catiripapo no quengo Naquele que ousa enfrentá-la Ora é vasco, ora é flamengo Com ela é no tapa, na brasa ou na bala!
Refrão
Perdoar desatinos, perdoo Mas com ela não tem nhem-nhem-nhem É de morte, e se acaso caçoo A malvada me xinga de matusalém Diz que ninguém pode com ela E a quem discordar, desacata Ela unha, esfola, escalpela Ela chuta, ela zomba, esbraveja e destrata!
Refrão
Ameaça que vai, mas não vai Quando fica, logo se desdiz E promete aprontar temporal Minha vida ela deixa, meu deus! por um triz E por fim ela implora perdão Pelos erros que andou cometendo Quando se vê, disse adeus Às promessas que, em vão, ela andou prometendo!
Compositores: Herminio Bello de Carvalho, Vidal Assis Ferreira Filho (Vidal Assis) ECAD: Obra #6288114 Fonograma #12413204