Falta de vida, mas sem escassez de cicatrizes

Os mortos-vivos vivem atrás das grades

Prisão celular, um oceano de escuridão

Confinamento solitário como um chicote nas costas

Um cidadão de cimento e de ferro e pecado

Quando qualquer coisa que puder ser usada como arma

Condenação por um júri, mas nenhum dos seus pares

Contando respirações e horas

Os dias, meses e anos

Escrever cartas sem ninguém para enviá-las

Confessando erros feitos sem ninguém para ouvir

Eu sou esquecido por todos, exceto meu zelador

Dignidade se foi

Mas não há nenhum lugar para o resto de mim ir

Você me trancou para pensar sobre o que eu fiz

Mas não consigo parar de pensar no que vou fazer com você

A sociedade vai pagar sua dívida comigo

Julgado como adulto porque o promotor é duro com o crime

Tirou sua inocência, nenhuma criança foi deixada para trás

Desespero e desesperança, nenhuma chave que existe para encontrar

Existência apenas amargura, porque os calendários não mentem

Perseguição nas mãos de um guarda

Eletrocucionador tem um aguilhão de gado

Pimenta borrifada sem misericórdia e multiplamente tazeada

Explorado, odiado, de formas brutais

Assustado por cães e quimicamente queimado

As restrições, as armas de choque, são todas para tortura

Masmorras manchadas de sangue

São para homens chamados de fago

Humanidade perdida na gaiola de um animal

Escrever cartas sem ninguém para enviá-las

Confessando erros feitos sem ninguém para ouvir

Eu sou esquecido por todos, exceto meu zelador

Dignidade se foi

Mas não há nenhum lugar para o resto de mim ir

Você me trancou para pensar sobre o que eu fiz

Mas não consigo parar de pensar no que vou fazer com você

A sociedade vai pagar sua dívida comigo

Você me trancou para pensar sobre o que eu fiz

Mas não consigo parar de pensar no que vou fazer com você

A sociedade vai pagar sua dívida comigo