O nosso verbo sempre teve ligação E eu pedia a Deus pra não quebrar nossa oração Tudo nosso sempre teve alguma explicação... Aposto que o aposto agora é só contradição.
Parecia até um mandamento, tão normal... Você sempre ser meu complemento nominal Parecia até o meu pilar fundamental: Eu era sempre no plural.
Quem escreveu nossa sentença assim? Com dois sujeitos, predicado, enfim... Nosso passado tão perfeito, ai de mim, Hoje chegou ao fim.
Foram tantas regras, e eu buscando a exceção Feito um objeto indireto em tuas mãos Falta concordância, falta comunicação Aposto que o aposto agora é mera distração.
Pelas entrelinhas, meus pronomes são iguais, Sempre possessivos, relativos e banais Foram tantas vírgulas, hiatos... menos mal: Agora é só ponto final.
Quem escreveu nossa sentença assim? Com dois sujeitos, predicado, enfim... Nosso passado tão perfeito, ai de mim, Hoje chegou ao fim.
Amor reflexivo sempre vai além: Indicativo de que sigo bem Desconstruindo o que a paixão ergueu Amor, o vocativo hoje é ninguém Não tão altivo, mas eu sigo bem Desconstruindo o que a paixão ergueu Ontem só nós, hoje só eu.
Compositor: Vinicius Bezerra de Castro (Vinicius Castro) ECAD: Obra #4067787 Fonograma #1993105