Vinny Santa Fé
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Pauperrecido

Vinny Santa Fé


Você pode ser pobre de marré
Paupérrimo, pauperrecido, de dinheiro desprovido
Proletariado brasileiro, um cara bem sofrido
Bom de fazer limonada com o limão que a vida dá
Você pode ser o atrevido
Desassociado de qualquer partido
O mais querido, o preferido, o preterido, o mais temido

E você pode ser o que quiser
Você pode ser vitorioso
Vai remar contra a maré, roer o osso
É que pra vencer tem que ser carne de pescoço, moço

Você pode ser o que quiser
Ir sem carona na viagem
Papo reto, sem mironga na bagagem
Eu canto poesia com beleza e malandragem
Saca meu comparsa

Você pode ser o que quiser
Você pode ser pobre de marré
Paupérrimo, pauperrecido, (de dinheiro desprovido)
Proletariado brasileiro, um cara bem sofrido
(Bom de fazer limonada com o limão que a vida dá)

Você pode ser o atrevido
(Desassociado de qualquer partido)
O mais querido, o preferido, o preterido, o mais temido

Você pode ser o que quiser
Você pode ser (vitorioso)
Vai remar contra a maré, (roer o osso)
É que pra vencer tem que ser carne de pescoço, moço

Você pode ser o que quiser
Ir sem carona na viagem
Papo reto, sem mironga na bagagem
Eu canto poesia com beleza e malandragem
Saca meu comparsa

Você pode ser o que quiser
Você pode ser, pode sim
Tem que ser respeitado, pode ser preto, sim
Tem que ser respeitado

Pode até pro seu talento ser exemplo dado, malandragem
Vencer toda a tua batalha, escolher o teu lado
Diz aí playboy, qual que é?
Qual lado teu, que tu faz da vida, malandragem?
Qual barato que é o teu?

O ditado: Eu nasci pobre, mas não nasci otário
Com Qi de gênio mas estereotipado
Vai remar contra a maré, roer o osso
É que pra vencer tem que ser carne de pescoço, moço

Você pode ser o que quiser
Ir sem carona na viagem
Papo reto, sem mironga na bagagem
(Eu canto poesia) com beleza e malandragem
Saca meu comparsa

(Você pode ser o que quiser)
Você pode ser (vitorioso)
Vai remar contra a maré, (roer o osso)
É que pra vencer tem que ser carne de pescoço, moço

(Você pode ser o que quiser)
Ir sem carona na viagem
Papo reto, sem mironga na bagagem
Eu canto poesia com beleza e malandragem
Saca meu comparsa

Você pode ser o que quiser
E aí você, malandro
Tá de cabeça baixa porquê?
Levanta a cabeça, negão!
Um dia de cada vez e o Sol pra cada um
e você pode o que quiser

Você pode ser pobre de marré

Compositores: Joao Marcelo Diniz Martins (Joao Martins), Vinicius Silva de Souza (Vinny Santa Fe)
ECAD: Obra #23854045 Fonograma #49483869

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