Na doçura do contorno dos seus lábios, O contraste dos seus beijos tortuosos. Fica a ânsia, sufocante, de um desejo carnal e sigiloso.
Tinha culpa mas cabia na inocência, Como sede que descansa na miragem, Outra dose que a fazia, entorpecida, chorar com violência.
Era fértil. Não condene-a por desmascarar Que não há lugar, no céu, pra quem anda sóbrio pela esquerda. Nesse mundo de papel, os sonhos morrem na cabeça. Ela não quer mais lembrar da fumaça que manchou de cinza. Por que ainda há de haver céu pra quem insiste em dizer que não há.
Era homem tal, a serem pai e filha. Guilhotina parecia bossa nova. Tendo língua, denuncia a hora que era a última. E disse _ Chega!
Desregrado a ser julgado pelo mundo, Como câncer que desmancha essa linhagem; Que é cenário de fantoche perfeito pra Nietzsche pensar. E reticencias.
Ela ousou fazer possível reconsiderar Que não há lugar, no céu, pra quem anda sóbrio pela esquerda. Nesse mundo de papel, os sonhos morrem na cabeça. Ela não quer mais lembrar da fumaça que manchou de cinza. Por que ainda há de haver céu pra quem insiste em dizer que não há.
Deixa assim, que foi escrito. Qualquer coisa que vier. Desse mundo velho. Que pensa, mas não faz. São dois lados de um caminho tão insóbrio quanto são. Mas ela ousou fazer possível reconsiderar