Voz D' Assalto
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Coletividade

Voz D' Assalto


REFRÃO:
Sangue bom, digo só o que sei
O gueto me ensinou a malandragem comigo eu guardei
Se dar guela, vai pro chão
Ai ladrão, a coletividade é que levanta os irmãos

Linko:
Só na coletividade aqui não tem pilantragem/
Assassinaram a mentira e só ficou a verdade/ como essa
que agora é a que mais me mantém/ ?ser verdadeiro
contigo não diz que eu sou do bem?/ Jogo nas ruas sei
muito bem o que é covarde/ pra quem tenta passar a
perna retaliação na maldade/ faça sua parte vamos ver
o quanto que você vale/ talvez seja valorizado antes
que sua boca se cale/ é só um detalhe na vida tudo é
bem assim/ ?se tá bom pra ti não diz que vai estar bem
para mim?/ pensamento medíocre na cabeça da maioria/
que gera inveja que merda e trairagem quem diria/
aqueles que um dia eu também cheguei a apertar a mão/
viraram caguetas, vacilão e alguns gambé cusão/ na
correria da moeda é só manter sua tradição/ lembrar
que a coletividade é que levanta os irmãos

REFRÃO:

Cuco:
Gambé caça, embaça, dá geral e não arruma nada/ Pega
as páginas amarelas e dá uma olhada/ Porque é mais
fácil lá tu encontrar/ O que tu acha que eu tenho pelo
meu jeito de andar/ Sei bem o que tem de esquina em
esquina/ Vários filhos de baiano, que adoram farinha/
Fumante compulsivo e vendedor ambulante/ Quando o rapa
tá vindo se entoca evita o flagrante/ Em dia de
movimento atividade não pára/ Avião voa ou fica de boa
pra gritar água/ Mas se for o caso, se não pela ordem/
A gente na hora do aperto faz o que pode/ Pra levantar
sofredor, crente ou ateu/ Ganso quer saber, ninguém viu
e nem eu/ Com unhas e dentes não vou deixar o meus irem
pro chão/ Porque a coletividade levanta os irmãos

REFRÃO:

Ice Dee:
Desastre pelo dinheiro não fugiu da tempestade/ Tomou
a chuva de aço melado tingiu o asfalto/ Pensou que
tava seguro, a mentira foi seu escudo/ Só que ele é
feito de vidro e se quebra num segundo/ Se desconhece
a lei, fica em casa vendo novela/ A rua é podre eu
sei, mas não dê uma única brecha/ 765, 380, 9
milímetros/ Variados calibres por variados motivos/
Manter-se vivo é um deles principal protagonista/ Em
cenas que a próprias honra valem mais que o
sacrifício/ Pedra, maconha, farinha faz nego perder a
linha/ Nas cinzas da hipocrisia mantenho a disciplina/
Não perco tempo e vivo como se não houvesse amanhã/
Rango a puta, bebo um gole, fumo um beck, beijo as
fãs/ E nestes tempos de guerra valorize um aperto de
mão/ Porque, a coletividade é que levanta os irmãos

REFRÃO:

Compositor: Vda

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