Não é preciso mais ter máscaras
Era preciso acreditar em caras
Como os índios nos homens de além-mar que vinham
Uma praça de mães com faixas
A história não faz herói de graça
A vida é feita de coisas necessárias
O pessimismo há de se cumprir
“As famílias são uma espécie em extinção
E vão desaparecer da terra como os dinossauros
Pelo menos esse tipo de família santa ceia
Com muito amor e traição
O governo de uma família não dá menos problema
Do que o governo de um Estado
Os problemas do mundo são como um rabo de cavalo
Que só cresce para baixo
Desde o renascimento o mundo é apenas uma repetição”
Cadê os poetas da praça, o teatro de rua que o povo entende
Não é preciso mais ter tática
Foi preciso ter marca de alguma ideologia
Uma aldeia global sem graça
Vão dividir a via-láctea
Que ideais temos a seguir
Que destino a cumprir
Cumprir qualquer coisa
Que não valha à pena matar ou morrer
Cristo morreu, o muro caiu e o leste europeu
Não deu um passo a mais no socialismo
Está provado que o dogmatismo
Não é eternamente durável
“Os chicletes estão gastos como promessa
Na boca dos políticos”
Da violência, salvador, salva salvador!
Os Yanomamis, Amazonas e Jericoacoara