As ruas vão passando de longe Quando vai chegar no chão
Piso em brasa, pés de andarilho Deita a mão no chão irmão é saga de martírio Paz, conspiração é carma de espírito Perpetuação do andor que é pai pra filho Eu tô sempre no caminho na metade do que chama Vida de andador fim de cor brilho e fama Meio bush meio obama, uma chicana tipo osama bin
O mal na mente dela é gasolina no estopim, eu sei... Errei demais, andei demais vi de longe Um "bomba" de guantânamo com a cara no vagner montes Vi penar em bangu tipo lá Vi um choro de manha no café sucumbir Anda de turbante e mochilão, paz é hipocrisia Um por vez fez na multidão massa revelia Os gringos aplaudem o carnaval, dólar vai, simpatia O pierrô não quer mais voltar, puta e utopia
Ainda os poucos que fechavam, os verdadeiros eu conto a dedo tá no bolso teu calmante, Teu prozac, samba enredo, diz que não... Traz pra junto o medo e esquece que isso passa é cedo Tua ideologia tá jogada as traças sem dinheiro O que vier tu vai, barco a vela na maré pra naufragar Vento leva e traz, só questão de perceber Aguenta pé no chão é regar pra sofrer Igual tomé, se teimar que é tem que ver pra crer
Em várias noites com chuva eu andei kilometros Procurei por mim e só encontrei cronômetros Então passei a correr por tudo que eu amo Não consigo mais parar, parar não tá nos planos
Já tô meio cansado e o tempo tá esfriando No acostamento só os faróis dos carros iluminando Mais tô focado nem é nada disso que eu tô pensando Me espera mais um pouco que eu tô chegando
Parece ontem, chuva marcando passo apertado Mundo de concreto eu olho hoje é só um quadrado Medo que era osso agora anda na minha sola O ano que era o rap foi o rap e a gente ficou fora Nó na garganta eu cacei na savana Quase igual a hoje é que eu escrevi "Deus da grana" Solidão seca as mágoas vai tenta esquecer Até sombra quer brilhar quem não é tenta ser Se é só barro reconstrói, redescobre, redestrói, Não pensa não é só pular que a emoção te remói Firma os nós põe na forca e vê os bunda azul tremer ai Volta com teus planos hoje guarda pra render,"taqui" Luz pra sonhar, tempo vai na janela
Escuta um azimuth...a vida fala a vera Junta as pedras, traz pra junto da muralha Que é contenção pra te afirmar na batalha A o.n.u. pede trégua de tanque e de a.k. No exercito da paz em cruzada pra te escravizar Quer espaço? eu quero me encontrar Espaço geral quer irmão, tem que conquistar Eu quero andar ver soprar no horizonte o vento com calor Minha mãe sempre falou -"é igual ao tio, sonhador" O mundo é de concreto e diz o que que tu concretizou Meu pé não criou raiz, eu vivo meu andor.
Em várias noites com chuva eu andei quilômetros Procurei por mim e só encontrei cronômetros Então passei a correr por tudo que eu amo Não consigo mais parar, parar não tá nos planos
Já tô meio cansado e o tempo tá esfriando No acostamento só os faróis dos carros iluminando Mais tô focado não é nada disso que eu tô pensando Me espera mais um pouco que eu tô chegando
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Compositor: Desconhecido no ECADIntérpretes: Cecilia Campello Spyer (Cecilia Spyer) (ABRAMUS), Igor de Mello Alves (Xara) (UBC), Vitor Andrei Guimaraes da Silva Cruz Costa (Gutierrez) (ABRAMUS)Publicado em 2011 (06/Abr) e lançado em 2011 (20/Abr)ECAD verificado fonograma #2137742 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM