(Trago em reponte batida de algum cincerro Grito de forma por isso sou da fronteira Meu canto xucro sagrado torrão sulino Onde um teatino cheira à terra de mangueira)
Chapéu tapeado de enxergá de ponta a ponta Lenço vermelho bandeira dos Maragato Estampa guapa tronquera do nosso estado Enforquiado num baio bueno de fato Espora grande buzinuda tilintando Marca o compasso do meu pingo troteador Jeito atrevido de quem vem pedir bolada Alma tisnada da poeira do corredor(2x)
Trago em reponte batida de algum cincerro Grito de forma por isso sou da fronteira Meu verso xucro sagrado torrão sulino Onde um teatino cheira à terra de mangueira
Me criei taura laçando e domando potro Abrindo a perna nalguma rodada feia Se for preciso abro o peito companheiro Porque um fronteiro não se enrreda nas maneia Meu canto fala das domas e campereada A minha voz é xucra igual berro de touro As minhas penas são queimaduras de laço Que algum guascaço me deixou marca no couro (2x) Trago em reponte batida de algum cincerro Grito de forma por isso sou da fronteira Meu verso xucro sagrado torrão sulino Onde um teatino cheira à terra de mangueira
por nelson de campos
Compositores: Rogerio Andrade Vijagran (Rogerio Villagran), Enio Pereira de Medeiros (Enio Medeiros) ECAD: Obra #3913832 Fonograma #40261