Xirú Missioneiro
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Alma de Fronteira

Xirú Missioneiro


(Trago em reponte batida de algum cincerro
Grito de forma por isso sou da fronteira
Meu canto xucro sagrado torrão sulino
Onde um teatino cheira à terra de mangueira)

Chapéu tapeado de enxergá de ponta a ponta
Lenço vermelho bandeira dos Maragato
Estampa guapa tronquera do nosso estado
Enforquiado num baio bueno de fato
Espora grande buzinuda tilintando
Marca o compasso do meu pingo troteador
Jeito atrevido de quem vem pedir bolada
Alma tisnada da poeira do corredor(2x)

Trago em reponte batida de algum cincerro
Grito de forma por isso sou da fronteira
Meu verso xucro sagrado torrão sulino
Onde um teatino cheira à terra de mangueira

Me criei taura laçando e domando potro
Abrindo a perna nalguma rodada feia
Se for preciso abro o peito companheiro
Porque um fronteiro não se enrreda nas maneia
Meu canto fala das domas e campereada
A minha voz é xucra igual berro de touro
As minhas penas são queimaduras de laço
Que algum guascaço me deixou marca no couro (2x)
Trago em reponte batida de algum cincerro
Grito de forma por isso sou da fronteira
Meu verso xucro sagrado torrão sulino
Onde um teatino cheira à terra de mangueira

por nelson de campos

Compositores: Rogerio Andrade Vijagran (Rogerio Villagran), Enio Pereira de Medeiros (Enio Medeiros)
ECAD: Obra #3913832 Fonograma #40261

Letra enviada por nelson de campos

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