Fui visitar uma cabanha do amigo Lucio Moraes Índio templado aos quatro ventos taura bueno por demais Lá da Cabanha Sevilha, Fogo Mangue é um aporreado Um baio ruano veiáco da peonada respeitado Tapei ele de rodia se amontuou no pastiçal Nem bem se acordou do tombo já tava atado no pau Soltei meu pingo de arreio meti os caco no ventena Me fui pra o lombo do baio saiu cantando a chilena Que ia emboucando as macega corroborando o veiáco Fazendo Tato e Coruja se atrafuiá nos buraco (2x)
(O amigo Neto Bittencourt quem gosta só do que é bom, pois trás reserva o seu município cravado no coração)
A sete dente pegando só pro baio se cortá E fomo se abaraiando inté a cosa miorá Infiava inté o papagaio e o baio urrava de dor Que ia pro céu mergulhava igual Martin Pescador Se amolentemo à tirão no meio da polvadera E o mango véio descia mesmo que santo em terrera Foi num baio da Sevilha que eu quase que me arrebento Corcoviava se arrodiando parecia um cata-vento (2x)
Corcoviou a tarde inteira não pode me derrubá Se amansô pra piazada inteira pra qualquer chinoca andá Deu um pingo de confiança e bueno de toda encilha Do andar do Lucio Moraes lá da Cabanha Sevilha (2x)
O taura Lucio Moraes do baio conhece a manha Verdadeiro cabedal escultura da Cabanha Só não pode apertá a cincha que se empina e abre a goela Pois tem caco de roseta entre as ripa de costela
por nelson de campos
Compositores: Jose Joao Sampaio da Silva (Joao Sampaio), Jorandir Pereira de Souza (Xiru Missioneiro) ECAD: Obra #3944963 Fonograma #1358134