Neste domingo vou dar rédea pro meu pingo Porque na vila tem fandango e tem retoço Vou dar de boca no meu baio cavosneiro Boleio a perna bem na frente do alvoroço Vou adentrando como quem vai pras pitanga Beber da sanga da água do bolicheiro
Como costume o velho trago me acompanha E eu passo a canha de vereda pro gaitero (2x)
Esta é a sina de gaudério da campanha Tragar a canha pra espantar a solidão Matar a ânsia nos braços da percanta Pelas bailantas nos ranchos do meu rincão
O chinaredo me conhece pelo tranco E a gauchada por gaudério pajeador Transformo em versos os costumes da querência Cantando a essência deste pano tricolor Gosto de ver um ginete quando se agarra Som de guitarra nas pajeadas de rodeio
Cheiro de carne e floreio de cordeona Da querendona quase sempre estão no meio (2x)
Esta é a sina de gaudério da campanha Tragar a canha pra espantar a solidão Matar a ânsia nos braços da percanta Pelas bailantas nos ranchos do meu rincão
Nas noites claras do meu pago colorado Troteio ao lombo do meu pingo companheiro E a oito soco sempre atada pelos tentos Troféu relíquia deste bugre missioneiro Se for preciso atravesso o Uruguai a nado Porque sou livre e não tem china que me mande
Eu varo a noite escutando chamamé Pois conheço a costa da divisa do Rio Grande (2x)
Esta é a sina de gaudério da campanha Tragar a canha pra espantar a solidão Matar a ânsia nos braços da percanta Pelas bailantas nos ranchos do meu rincão
Compositor: Jorandir Pereira de Souza (Xiru Missioneiro) ECAD: Obra #447058 Fonograma #445204