Se a gaita ronca num chamamé Parceiro eu conto como é que fica A poeira bate no Santa Fé E o olhar da china já me palpita Os pares dançam campeando espaço Só pra mostrar que são bom no pé E o pago canta nesse compasso
Se a gaita ronca num chamamé Se a gaita ronca num chamamé Eu abro o peito num Sapucay Depois de um copo o que vem eu topo Eu bato o pé e a casa cai
Se a gaita tá num chamamé Eu abro o peito num Sapucay Depois de um copo o que vem eu topo Eu bato o pé e a casa cai
(Com prazeraço convido esse grande gaiteiro chamamezero Zezinho do Grupo Floreio, canta comigo parceiro - Deixa comigo Xirú Missioneiro)
Morena linda quero te ver Daquele jeito que eu gosto tanto Fazendo juras de me querer Flor no cabelo e vestido branco Se por acaso me der coragem No fim do baile eu vou te dizer Que vivo livre nestas paragens Mas largo tudo pra ter você
Mas se a gaita ronca num chamamé Eu abro o peito num Sapucay Depois de um copo o que vem eu topo Eu bato o pé e a casa cai
(De le boca de la cordeona Zezinho)
O Mato Grosso terra de guapo Onde se toma um bom Tereré Até o Rio Grande meu chão farrapo Tudo se alegra num chamamé As madrugadas têm mais calor E estas bailantas têm mais tempero Se nas artérias do tocador Correr o sangue chamamesero
Se a gaita ronca...
Fazendo fundo pra um Sapucay Foi que nasceu este chamamé Brado de guerra dos ancestrais Que hoje ecoa no amanhecer E neste embalo de rio sereno De brisa mansa no sarandis E a gauchada num tranco bueno Espanta as mágoas que andam por aí
Se a gaita ronca...
(Meu amigo Xirú Missioneiro foi um prazeiraço cantar contigo companheiro)
por nelson de campos
Compositores: Leo Francisco Ribeiro de Souza (Leo Ribeiro de Souza), Jose Valdelir Claro (Jose Claro) ECAD: Obra #2358395 Fonograma #1090979