Xirú Missioneiro

Pátria Pampa

Xirú Missioneiro


(é a pátria caudilha que o fogo de chão não deixa apagar,
Das rondas de tropa e cuera a cavalo
E o timbre de galo deste meu cantar)

Dizem por aí, que os tempos são outro
E que o garrão de potro terminou no campo
Por certo quem fala não sente o atavismo
Deste criolismo do meu pago santo
Coitado não sabe que nas invernada
Ainda tem peonada recambiando gado
Esses índio taura trazem o rio grande
Sem que ninguém mande no peito entalado

Por isso quando grito um eco se levanta
Porque a xucra pampa está perpetuada
Num rodeio macho, num tiro de laço
Marcação à braço e nas ronda em tropiada

Minha pátria pampa do bom chimarrão
Que de mão em mão sarandeia guapo
Um berro de touro acorda a madrugada
Nesta pátria amada dos taura de fato

Minha pátria pampa do fogo de chão
Que cada galpão não deixa apagar
Das rondas de tropa e cuera a cavalo
E do timbre de galo deste meu cantar (2x)

Por isso quando grito um eco se levanta
Porque a xucra pampa está perpetuada
Num rodeio macho, num tiro de laço
Marcação à braço e nas ronda em tropiada

Por nelson de campos

Compositores: Joao Alberto Pretto (Pretto), Jorandir Pereira de Souza (Xiru Missioneiro)
ECAD: Obra #179837 Fonograma #40263

Letra enviada por nelson de campos

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