Sou pelo duro missioneiro de alma e terra Xirú bagual que vive sem balda e luxo Pois c'oas muié sou igual gato de bolicho Masco matungo sou bagual flor de gaúcho Pois minha estampa tem o campo por destino Desde menino que eu gineteio por farra Eu e o cavalo nacemo no mesmo dia Tndo por ido um ponteio de guitarra(2x)
A lida bruta é minha sina de xirú Brasão e orgulho da minha templa missioneira Eu fui parido sobre o lombo de um crinudo E após a morte vou virar pó de mangueira (2x)
(Fiz tantos pingos, que há muito perdi a conta Lidei com maulas, aporreado, lombo de aço De várias marcas, pelo, raça ou procedências Mas sendo veiáco, Háá! Eu descasco o matungo a laço)
Pra minhas esporas tanto faz Mouro ou Tobiano Picaço, Oveiro, Malacara ou Sebruno Pra sentá a bóia gineteio antes da festa Só pra sentir o balanço seco do reiudo Pois potro é potro se vai um logo vem outro Coxilha alta ou numa virada de cerro Sou missioneiro que nasceu bem na barranca Truxe comigo a fibra de Martin Fierro (2x)
A lida bruta é minha sina de xirú Brasão e orgulho da minha templa missioneira Eu fui parido sobre o lombo de um crinudo E após a morte vou virar pó de mangueira (2x)
por nelson de campos
Compositores: Jose Joao Sampaio da Silva (Joao Sampaio), Jorandir Pereira de Souza (Xiru Missioneiro), Diego Augusto Muller (Diego Muller) ECAD: Obra #4546377 Fonograma #1415761