As cantigas que eu tiro da goela Pra falar dos costumes do chão Vem de um povo que não se engambela Com promessa e modismo padrão
Minha origem no verso se aprega Alicerça minha inspiração Se o meu canto vem do gauchismo Vai saltar na cordeona o xucrismo
É o legado de amor e civismo Que carrego no meu coração
Minha vida tem simplicidade Porque simples é tudo que eu canto Mas tem raça e a identidade Do Rio Grande que eu amo tanto
Eu sou cria da terra vermelha São Luiz Gonzaga foi onde eu nasci E por isso minha alma se espelha Na querência onde eu fui guri
A velhinha minha mãe me aconselha Pra que eu viva conforme aprendi Com amor pelo próprio talento A verdade e em cada argumento
Escutando seus ensinamentos Levantei cada vez que caí
Sou poeta amante de festa Que retrata o Rio Grande antigo Mas aquilo que pra mim não presta Não desfaço e também não mal digo
Pois ninguém tras escrito na testa Se é sincero ou é falso amigo
Sendo puro não faz diferença O que canta, o que faz, o que pensa Independe de raça ou de crença Pra que tenha amizade comigo
Eu sou cria da terra vermelha São Luiz Gonzaga foi onde eu nasci E por isso minha alma se espelha Na querência onde eu fui guri
A velhinha minha mãe me aconselha Pra que eu viva conforme aprendi Com amor pelo próprio talento A verdade e em cada argumento
Escutando seus ensinamentos Levantei cada vez que caí
(Aí está simplicidade no canto gaúcho, deste meu pampa colorado)
Compositor: Dionisio Clarindo da Costa (SOCINPRO)Publicado em 2014 (07/Nov) e lançado em 2014 (01/Ago)ECAD verificado obra #5682311 e fonograma #9962314 em 14/Abr/2024 com dados da UBEM