Entre os cavalos que tenho, um é mais que especial E a estampa deste animal causa inveja no Rio Grande É um Tostado Labareda e as crina é um lenço de seda E o porte é de um puro sangue
Fecha os olhos de mansinho quando nele jogo a encilha Pisa leve na flechilha quando em seu lombo me aninho E não tem de touro alçado fróxo as rédeas do Tostado E dou de mango no focinho De carreira nem te falo é só o grito de largada Meu o pingaço de arrancada parece que se desmancha Corre limpo Labareda e as crina é um lenço de seda Clareando a reta da cancha
E a silena tilintando bem cadenciada no trote E o rangir do sirigote resmunga no mesmo embalo Num upa sai num refugo bem na ponta do sabugo Cacho atado a Cantagalo
Quando laço num rodeio meu pingo fica cinchando Troca a oreia me cuidando quando apeio do seu tronco Esse um tar que não me ataca relincha batendo pata Pra defender o seu dono No lombo deste cavalo no campo em São Luiz Gonzaga Sou que nem ponta de adaga fazendo cósca em Zebu Pingo de capa e biqueira tá no rincão da figueira Na estância deste figura
Entre os cavalos que tenho um é mais do que especial E a estampa deste animal causa inveja no Rio Grande É um Tostado Labareda e as crina é um lenço de seda E o porte é de um puro sangue E a silena tilintando bem cadenciada no trote E o rangir do sirigote resmunga no mesmo embalo Num upa sai num refugo bem na ponta do sabugo Cacho atado à Cantagalo
(Muito obrigado ao poeta missioneiro Julio Fontela, pelo presentaço desse cavalo)
por nelson de campos
Compositores: Julio Cesar Fontella dos Santos (Julio Fontella), Jorandir Pereira de Souza (Xiru Missioneiro) ECAD: Obra #804992 Fonograma #1570500