Zé Carreiro e Carreirinho

Mãe do Ferreirinha

Zé Carreiro e Carreirinho


Numa cidade importante certo dia ali chegou
Um grande circo rodeio que percorria o interior
Trazia na companhia bons toureiro e domador
Depois do segundo ato foi bastante publicado
E a cidade entusiasmou

Para o dia da estréia foi bastante anunciado
Um cavalo perigoso ia ser apresentado
Por um dos melhor peão ia ali ser domado
O famoso redomão que naquela região
Um moço tinha matado

E no dia da estréia muita gente apresentou
Para ver o animal e também o domador
Era um circo muito grande mesmo assim superlotou
Mas ninguém não esperava que o rodeio terminava
Do jeito que terminou

Uma senhora de idade na portaria chegou
Pediu para o bilheteiro uma cadeira e pagou
Bem perto do alambrado foi aonde ela sentou
Dentro do peito magoado tinha um desgosto guardado
Que o tempo não apagou

Redomão saiu pulando quatro tiros disparou
O cavalo caiu morto e a mulher se apresentou
Sou a mãe do Ferreirinha que esse bandido matou
Chorando no picadeiro pagou o potro em dinheiro
E o espetáculo terminou

(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)

Composição: Joaquim Moreira

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