Eu moro num campo triste, onde o rio faz um remanso Toda tarde eu penso a vida, no terreiro do meu rancho Olhando lá no banhado, jaburu parece ganso Codorna pia macio, e a perdiz pia de avanço ai...
A saudade me aperta, desde a hora que eu levanto Deste pobre coração, o suspiro sai de arranco Quando me aperta nervosa, choro mesmo falo pranto Tenho fé de ser feliz, tô sofrendo por enquanto ai...
Quando queima a camparia, forma um fumaceiro branco Onde vem as andorinhas, pro verão de canto a canto Se estas andorinhas falsas, que faz ninho no barranco Eu divido a flor roxa, no brilhar dos pirilampos ai...
O que mais me aborrece, é quando aflorece os campos Encosto a velha canoa, amarrada no barranco Fico na porta do rancho, sentadinho no meu banco Passo as mãos de vez enquando, Nestes meus cabelos brancos aí...
Compositores: Adauto Ezequiel (Carreirinho) (SBACEM), Lucio Rodrigues de Souza (Ze Carreiro) (SOCINPRO)Editor: Irmaos Vitale (SOCINPRO)Publicado em 2009 (21/Set) e lançado em 2009ECAD verificado obra #26077 e fonograma #1594468 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM