Nair saiu pelo mundo procurando seu amado Que ela mesma por orgulho tinha um dia desprezado Cansada e arrependida do seu erro praticado Nair se atirou na lama pela estrada do pecado Luiz também de desgosto se transformou num bandido E numa noite bem longe num lugar desconhecido Num combate com a polícia luiz escapou ferido Se escondeu dentro de um baile da polícia perseguido Prá despistar a polícia que vinha no rasto seu Dançou com a primeira moça que na frente apareceu Era nair, sua amada, mas ele não conheceu Enquanto a orquestra num canto triste valsa assim gemeu
Naquela valsa chorosa rodaram pelo salão E numa pausa da orquestra ela viu sangue em suas mãos Apavorada pensando ser um bandido ou um ladrão Chamou depressa a polícia que lhe deu voz de prisão
Quando ela ouviu o seu nome chorando reconheceu Que era aquele o seu amado por quem tanto ela sofreu Procurou pro mundo todo que triste destino seu Estava com ele nos braços e para sempre o perdeu
Quando a polícia saia levando preso o rapaz Aqueles gritos doídos foram ficando pra trás De longe ainda se ouvia de nair seus tristes ais E aquela última valsa separou pra nunca mais
Compositor: Jose Fortuna (Ze Fortuna) ECAD: Obra #27887 Fonograma #138513