Zé Fortuna & Pitangueira

A Última Valsa

Zé Fortuna & Pitangueira

Lembranças


Nair saiu pelo mundo procurando seu amado
Que ela mesma por orgulho tinha um dia desprezado
Cansada e arrependida do seu erro praticado
Nair se atirou na lama pela estrada do pecado
Luiz também de desgosto se transformou num bandido
E numa noite bem longe num lugar desconhecido
Num combate com a polícia luiz escapou ferido
Se escondeu dentro de um baile da polícia perseguido
Prá despistar a polícia que vinha no rasto seu
Dançou com a primeira moça que na frente apareceu
Era nair, sua amada, mas ele não conheceu
Enquanto a orquestra num canto triste valsa assim gemeu

Naquela valsa chorosa rodaram pelo salão
E numa pausa da orquestra ela viu sangue em suas mãos
Apavorada pensando ser um bandido ou um ladrão
Chamou depressa a polícia que lhe deu voz de prisão

Quando ela ouviu o seu nome chorando reconheceu
Que era aquele o seu amado por quem tanto ela sofreu
Procurou pro mundo todo que triste destino seu
Estava com ele nos braços e para sempre o perdeu

Quando a polícia saia levando preso o rapaz
Aqueles gritos doídos foram ficando pra trás
De longe ainda se ouvia de nair seus tristes ais
E aquela última valsa separou pra nunca mais

Compositor: Jose Fortuna (Ze Fortuna)
ECAD: Obra #27887 Fonograma #138513

Letra enviada por lincoln greik dos santos

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