Fiel era um cão de raça Sempre ao chegar onze horas ia esperar o menino Feliz no portão da escola Mas a guerra precisou daquele cão inteligente Pra trabalhar de espião em toda a linha de frente E lá se foi o fiel, terras e mares cortando Uivando pelo menino que longe ficou chorando E lá na frente de luta no setor de espionagem Foi um herói carregando as mais difíceis mensagens
Parte declamada Um dia por uma bala o pobre cão foi ferido Por uma estranha família o fiel foi socorrido E quando ficou curado todo dia as onze horas Ele uivava e latia como a querer ir embora O chefe daquela casa disse: "solte o vagabundo Talvez alguém o espere em algum lugar do mundo" E rios, montes e vales, ele teve que passar Até chegar quase morto no porto daquele mar Naquele estranho navio ele entrou clandestino Cortando mares sem fim para encontrar o menino Como a seguir o chamado por um instinto divino Ele chegou finalmente ao porto de seu destino
Até a sua cidade montes e vales passou E foi chegar na escola quando a aula acabou Quando o menino saiu, quase caiu de emoção Ao ver o seu cão fiel a lhe esperar no portão E na coleira trazia da guerra várias medalhas No corpo um sinal de bala lá dos campos de batalha Depois de anos de ausência foi um encontro divino O encontro dos dois amigos, o cão fiel e o menino
Compositor: Jose Fortuna (Ze Fortuna) ECAD: Obra #1455394 Fonograma #1473271