Lá na guerra o tenente Fernandes Foi ferido e hospitalizado Pelas mãos da enfermeira Mariza Ele foi com carinho tratado
E um amor despertou entre os dois Lá naquele hospital isolado Qual o fogo da guerra queimando Seus corações apaixonados
Quando estava curado chegava Um aviso alertando o perigo Que deixassem os feridos e fugissem Porque estava bem perto o inimigo
Para aqueles dois jovens amantes Era este o pior dos castigos E ao beijá-la, Fernandes pedia Deixe este inferno e fuja comigo
Entre o amor e o dever, a enfermeira Não sabia que rumo tomava Se ficava com os pobres feridos Ou seguia a quem tanto ela amava
Mas ao ver os feridos gemendo Ela disse a chorar que ficava Não seguia com ele pra frente Porque o dever atrás lhe chamava
Despediu e ao chegar bem distante Ele ouviu um estrondo abalando O hospital onde ficou Mariza Ele viu entre as chamas queimando
E a fumaça a subir parecia Um cortejo de almas em bando E na frente a enfermeira Mariza Com seus feridos no céu entrando
Compositores: Euclides Fortuna (Pitangueira) (SBACEM), Jose Fortuna (Ze Fortuna) (UBC)Editor: Editora e Importadora Musical Fermata do Brasil Ltda (UBC)ECAD verificado obra #2884982 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM