No manejo da bola jogador se arrebenta Pra marcar o seu gol, mas a bola não entra Ele soa a camisa na coragem e no peito Mas o sapo lá fora fica pondo defeito
("Ó lá, ó lá, ó lá, por miséria ele pensô que o gor fosse na nuvem, pensô chutem drento do gor, porco can! Ah! se eu fosse ténico mandava ele plantá feijão, mandava! ")
Em tudo que é jogo Em quarqué bate-papo Tem sempre que haver O parpite do sapo
E no jogo de bocha, jogador tá enfezado Pra ganhar a partida, mas no fim sai errado Tá perdendo dinheiro, de repente ele estoura Quando ouve o palpite lá do sapo de fora
("Ê mas você é burro, em rapai? Puxa o bolim de trivela que você mata a égua mata porco can! Não, não, não, não dá de rafa que o ponteiral pula A minha nona joga mais do que você, tá bom? ")
Em tudo que é jogo Em quarqué bate-papo Tem sempre que haver O parpite do sapo
Jogador de baralho na oreia da sota Tá com sono e nervoso por perder uma nota Pra enfezar mais ainda chega ali sem convite O tal sapo de fora para dar seu palpite
("Truca nele logo, rapai! Você não tá vendo que ele não tem nada tá mais amarelo do que uma polenta, tá? Não, não, não, não sai de sete oro que ele te fecha, ostregão! ")
Em tudo que é jogo Em quarqué bate-papo Tem sempre que haver O parpite do sapo
Compositores: Jose Fortuna (Ze Fortuna), Joldemar Tavares ECAD: Obra #1842842 Fonograma #1044455