Zeca Baleiro
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Desengano

Zeca Baleiro


Toda vez que olho o desengano
Nas frases do canto fosco dessa juventude
Vejo meu sorriso magro,
Meu corpo suado se encarquilhar
E quando franzo a testa,

E sério suo o rosto cor de madrugada
E quando me deprimo e curvo os ombros pra pensar
Penso nos martírios,
Todos os delírios loucos que vivenciamos
E vejo por quanto anos nos aventuramos querendo voar

Voar pra sair de perto,
De todo deserto desses abandonos,
E constatando o desengano se despedaçar.
Desfeito em pedaços,
Sigo no encalço desse sonho

Vejo meu sorriso magro,
Coração amargo se atrapalhar
Quando franzo a testa,
E sério suo o rosto cor de madrugada
Quando abro os olhos, olhos claros para o mar.
Compositores: Luis Augusto Martins Cortes (Lula Cortes) (SADEMBRA), Tito Livio Barros Amaral (Tito Livio) (SICAM)Editor: Sony Music Publishing (UBC)Publicado em 2010 (02/Jun) e lançado em 2010 (14/Ago)ECAD verificado obra #3018443 e fonograma #1762510 em 29/Out/2024 com dados da UBEM

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