Coifar a fogueira, queimada roseira Enxada na cova, berduega na beira Domar pau urtiga, na folha a formiga A chuva não chega, a seca nos tira
Vontade de plantar e colher E nem água pra beber Vontade de plantar e colher E nem água pra beber
No ombro o bornal, açúcar e sal Feijão e farinha, cristal na lapinha O tempo nos rouba a água salobra Algodão nenhuma arroba de fruta só pinha
Juazeiro ainda está verde E essa gente é feliz Vai matando sua sede Grudado na sua raíz
Se eu fosse água Do velho Chico inundaria essa terra Então faria outro tipo de guerra Sem fome só de fartura
Mas eu não sou água E nem sou rico pra poder fazer O velho Chico escorrer Nesse chão rachado nessa terra dura
Nessa seca verde mora um povo nobre Morrendo de sede nessa guerra pobre Nessa seca verde mora um povo nobre Morrendo de sede nessa guerra pobre
Se eu fosse água Do velho Chico inundaria essa terra Então faria outro tipo de guerra Sem fome só de fartura
Mas eu não sou água E nem sou rico pra poder fazer O velho Chico escorrer Nesse chão rachado nessa terra dura
Nessa seca verde, mora um povo nobre Morrendo de sede nessa guerra pobre Nessa seca verde, mora um povo nobre Morrendo de sede nessa guerra pobre
Compositor: Gercino dos Santos Badaro (Dede Badaro) (UBC)Editor: Peermusic do Brasil (UBC)Publicado em 2014 (26/Jun) e lançado em 2014 (17/Abr)ECAD verificado obra #10086671 e fonograma #5841677 em 11/Abr/2024 com dados da UBEM