Numa tarde de agosto eu encontrei uma rolinha Que nesse mundão de Deus ela vivia sozinha Ferida e abandonada jogando pelo caminho Com bastante compaixão, Seguirei na sua mão e a levei pro meu ranchinho.
Com amor e com carinho cuidei daquela rolinha Curei os ferimentos, ela ficou sendo minha – Ficou assim tão bonita, mudou até de feição Lhe dei uma nova vida Ela sarou as feridas das garras do gavião.
Depois que ficou curada vou contar o que se passou Um dia a ingrata rolinha sem dizer nada voou – Eu gostava tanto dela quase morri de paixão Descobri toda verdade Ela sentia saudade das garras do gavião.
Foi na semana passada já era de tardezinha Passaram os dois abarcados o gavião e a rolinha Notei ela judiada pelo modo de voar Naquele exato momento Eu tive um pressentimento que ela iria voltar.
Compositores: Aparecida Donizete dos Santos, Maria Miron de Alencar (Maria Miron) (SICAM)Editores: Bgk (UBC), Warner (UBC)Publicado em 2022 (08/Nov)ECAD verificado obra #270981 e fonograma #37476467 em 28/Out/2024 com dados da UBEM