(banin)
Tentando pra na frente mudar tudo mano
Enquanto você vai caminhando
Quem tá do lado, mano?
Sigo lutando, na contenção
A intenção não é abandonar o plano
Um gole do chivas, aumento a batida
Fico mais zica e ela desce, ferve
Depois "hasta lá vista"
Pego no isqueiro para acender
A pequena baga
Escrevendo em casa, vagabundo rato
Sem papo furado
Pra zé comédia que sozinho mesmo se descarta
E a carta joe riders como de costume
Pra deixar de praxe né
Muita lisergia de noite ou dia
Pra poder ir levando né?
E muitos falam que não mais
Eu posso dizer que sim porque
Portando meu din, meu green
E pra fazer acontecer só depende de mim
O rap é meu trampo é meu vicio, é o sistema
Tudo pra fazer valer
Os menino zica fechando
Falando que é o zona z, nego

(terryer)
Considerou o contexto do game ganho
O erro foi seu não reconhecer o pai blefando
Indecisão toma conta
Congela nas ponta
Foda-se, mermo assim eu sigo jogando
Se eu sei o que futuro reservou pra mim? não
Se sou exemplo perfeito pra tu seguir? não
Mas só de não servir, de cúmplice
Dessa merda, "I fell better"
Me sinto um pouco melhor

Superaquecido, viso além do simples lucro
Redução de danos, aumento o consumo
Slick mal fecha
E eu mal durmo
Porque o rítmo é insano
música é o produto, é o fruto
Poesia pura de um ser que não sabe ao certo
O que há de errado no bagulho
Sonhando acordado um mundo que
Se pá eu nunca vo ver
Mas vo correr, até ser realidade
E os que tiverem comigo
Seja qual rolo ou a fita
Felicidade baseada na conquista
Ao invés de almejar a queda do inimigo
Nem vo fala que onde eu habito tem dessas
Neuróticos e diretores comandando a novela
Os emocionado aqui se fode, nóis atropela
Pique taxi driver
Magnun de ideia
Facção não só ação
Mais ou menos quantos fazem jão
Apostou "do chão num ia passa? "
Batidão praxe de canto, causando a desgraca
Diz aqui, louco entendeu?
Igual a qualquer lugar
Diferença é o breu
De cada um em seu próprio habitat
Tudo pra quem nunca teve nada
Vida muada pra quem batalha
Saber sair, saber chegar
Sobrevivo a essa bolha
Ar de sobra

(ponte)
Nunca reserva
Sempre na intenção titular

(terryer)
Deixa que a corda é por minha conta
Caçador cai na armadilha propria
Num um foi a toa o "mano anda na sombra"
Don l já disse, é lei, costa a costa
Ponta a ponta

(banin)
É fato a correria, elevando a cada dia
Só os cria, sem mixa
Visão de futuro, quem dá duro
Consegue chegar onde queria
No pique, terryer no beat