O Francilino Barbosa Foi o maior fazendeiro O homem mais respeitado Do bairro do Limoeiro Não acreditava em Deus Era um ateu verdadeiro Jogando em brigas de galo E em corridas de cavalo Perdeu todo seu dinheiro
Vendeu até a fazenda Para pagar a despesa Na mais profunda miséria Se mergulhou na tristeza Vivia só blasfemando E maldizendo a pobreza Pela ambição dominado Vendeu a alma ao diabo Pra voltar sua riqueza
Sua mulher não sabia Do que ele prometeu Coitada sempre pedia Pra ele ter fé em Deus Não demorou muito tempo De novo ele enriqueceu Depois de estar fracassado Voltou a ser respeitado Aquele homem ateu
Muitos anos se passaram E o momento chegou Na noite que ele morreu Um temporal desabou Meia noite no velório Na hora a luz apagou Um grande estouro se ouviu O caixão ficou vazio Seu corpo, diabo levou
Compositores: Jose Vieira (Abel) (SOCINPRO), Nelson Gomes Martins (Nelson Gomes) (SICAM)Editor: Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Publicado em 1994 (29/Jun)ECAD verificado obra #3656685 e fonograma #495020 em 07/Abr/2024 com dados da UBEM