Academia da Berlinda

Sino da Tarde

Academia da Berlinda


Sino na tarde, no ar fino e parado da tarde,
sino, oh sino, meu irmão em saudades e agonia!
Sino, oh sino, como me comoves ao vir à tarde,
quando as janelas do sentimento
se abrem para o mundo da reflexão e do mistério!

Neste momento, o coração do crente
se funde no silêncio das coisas
para nascer de novo,
qual gotas de orvalho que o anjo da noite
deixara cair como pétalas de estrelas
e os anjos da manhã, sob a bênção do sol,
as colherão sorrindo.

Quando o sol se fecha
para chorar dentro da tarde
e o infinito em nós se funde
e se confunde,
sinto que vem,
num coro de mágoa e desespero,
o gozo e o prazer de ter vivido,
a dor imensa de viver ainda.

Nesta hora em que tudo se recolhe
ao inalterável seio do mistério,
deixo que me tanges, oh velho sino,
sobre a vastidão do meu mundo
arruinado e vazio.
Compositores: Alexandre de Freitas Henrique Barreto (Alexandre Urea) (UBC), Gabriel Oliveira de Melo (Gabriel Melo) (UBC), Hugo Gila de Souza (Hugo Gila) (UBC), Irande Cesar Ferreira (Irande) (UBC), Jose Henrique Neto (Tine) (UBC), Washington Fernandes da Rocha Silva (Tom Rocha) (UBC), Yuri Rabid Correia Martins (Yuri Rabid) (UBC)ECAD verificado obra #16454657 em 17/Mai/2024 com dados da UBEM

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