Um minúsculo pedacinho de pano Que mau cabe na palma dessa mão Alimenta o desejo mais profano Ao esconder a fruta da paixão Uma festa pra os olhos indecentes Que procuram no lance da vizinha Um motivo pra aquela batidinha Fantasia dos sonhos de prazer Sendo assim tudo pode acontecer Quando alguém tá de olho na calcinha
Ai galega, moreninha, Olha o vento no vestido Tô de olho na calcinha
Uma obra de arte na vitrine Colorida de formas variadas Dentro dela o corpo se define A mulher fica muito mais notada Provocante, gostosa e sensual Quando exibe o biquíni de bolinhas Multicor, enfeitada de rendinhas Que me deixa maluco de tesão É demais pra o meu pobre coração Eu me rendo diante da calcinha
Ai galega, moreninha, Olha o vento no vestido Tô de olho na calcinha
Mas agora o que eu tenho pra dizer Vocês podem achar que é defeito Arranjei outra forma de prazer Gosto mais da calcinha do meu jeito Pendurada lá fora no varal Refrescante, cheirosa e molhadinha Mais em quanto ela seca, eu na minha Vou gozando da maior intimidade Desfrutando total felicidade No chamego com a dona da calcinha
Ai galega, moreninha, Olha o vento no vestido Tô de olho na calcinha
Compositor: Maria Helena da Silva Ramos (Helen Diniz) ECAD: Obra #153438 Fonograma #288110