Baleia
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Duplo-Andantes

Baleia

Atlas


Eles correm sem distância
O olho alheio à sombra, alheia ao pé, alheio ao chão

Não identificam
Delimitam, delimitam

Eu vi o dono do rio num curso sem direção
Eu vi o dono da colina, ele mora embaixo do chão

E o suor na mão
E o suor na mão desconexo de uma pergunta
E não pergunta
Não pergunta
Não pergunta

E tudo vai estremecer e ser igual

Quando a noite embaçar
Eu me deito e passo a desfiar todas as linhas e bordas
O dentro correndo afora

A cidade se entorna
Eu vou levitar
Mas todos os sonhos sem carne desabam

Entre a vontade e a mão
Entre o peito e o impulso
A gravidade do chão

A lonjura entre a tela e a vista
Minimiza, minimiza, minimiza

Isso o tempo descarrega
Isso o tempo desafoga
Isso o tempo alivia
Isso o tempo esvazia

Eu vi o dono do sol
Ele só sabe dormir
Eu vi o dono do tempo ansiando tudo agora

E tudo cansado sem esforço
E tudo ecoa sem espaço
Sem distância, meu grito não alcança
Meu grito não alcança

E tudo quer me levar a ser igual

Há um deus sem entusiasmo
Compositores: Felipe Pacheco Ventura (Felipe Ventura) (ABRAMUS), Sofia Vaz Rabinowitz (Sofia Vaz) (ABRAMUS)Editor: Quebra Azul Edicao Prod.musical,prod. Shows Espetaculos Musicais Ltda (SOCINPRO)Publicado em 2016 (26/Jan) e lançado em 2016 (18/Mar)ECAD verificado obra #14020107 e fonograma #12111072 em 23/Abr/2024 com dados da UBEM

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