Céu, corpos celestiais

Giram em torno de mim, me fazem pensar

E dizem que naquela época o nosso universo

era um mar vazio

Até que uma raposa prateada e seu companheiro astuto

Começaram a cantar uma canção que se tornou

o mundo que conhecemos

Céu, corpos celestiais

Giram em torno de mim, me fazem pensar

E dizem que naquela época o nosso universo

era um ovo negro frio

Até que o deus dentro explodiu e de sua concha quebrada

Ele fez o que se tornou o mundo que conhecemos

Céu, corpos celestiais

Giram em torno de mim, me fazem pensar

E dizem que naquela época o nosso universo

era uma terra sem fim

Até que nossos antepassados acordaram

e antes que voltassem a dormir

Eles esculpiram o mundo que conhecemos

Céu, corpos celestiais

Giram em torno de mim, me fazem pensar

E dizem que naquela época o nosso universo

não estava mesmo lá

Até que houve um estrondo súbito e, em seguida,

houve luz, houve som, houve matéria

E tudo isso tornou-se o mundo que conhecemos

Céu, corpos celestiais

Giram em torno de mim e dançam eternamente