Ô ô Ameríndia, Ameríndia, Ameríndia Ô ô ô Ameríndia, Ameríndia, Ameríndia
Ñispas Mucharqan Assim a veneravam Ó ó ó Ameríndia, Ameríndia, Ameríndia Ñispas Mucharqan Assim a veneravam Mãe Terra!
Por eras, guerras, tempos Antigos donos primitivos desse chão Desse chão, desse chão Povos do gelo, poente, oriente, da Mãe Ameríndia Caçadores dos trópicos, filhos de Paqarina São pele de fogo (fogo! Fogo!) Fogo! (fogo!) Fogo!
Oh! Terra sangrada! Oh! Terra explorada! Quando fere essa terra Fere também os teus filhos
Faz morada no templo do sol Os xamãs vão abrir Os olhos cortinados de quem não enxerga
É dragão de cobiça alastrando a mata Fumegante cavalo de ferro assombrar Nobre breu corrompeu teu pensar
Mas resistência é nossa existência É ser livre como a flecha karuãna
É Korubo, Yanomami, Guajajara (Piripkuras, Awá, Guajá hey) Contra o ouro canibal Prepara a tocaia para proteger a terra
Ashaninka, Karipuna, Aymará Kagwahiva, Mushabo, Waliãpi Somos todos selvagens Território é vida É compreender a consciência tribal