Crateras abertas no seio da grande floresta Do povo de gorá na aldeia se ouve um clamor
A criatura que guarda os segredos da terra Das minas perdidas de urucumácuam despertará...
Surge do subterrâneo rompendo com fúria No corpo diamantes manchados de sangue Pavú ibi maraúna hea hea ahê.. Pavú ibi maraúna
Nos olhos pedras preciosas polidas com ira Refletem o brilho mortal da cobiça Pavú ibi maraúna hea hea ahê.. Pavú ibi maraúna
Pingos de sangue entranhados nos diamantes são vidas Com o branco, a febre, a fome, a morte o desespero a cobiça... Do povo cinta-larga ecoou Do povo cinta-larga ecoou
Pavú! ah!
Do ventre da terra Pavú surgirá Iguara, wyra, pahiguë Maraúna hêa ahê Iguara, wyra, pahiguë Maraúna hêa ahê Do ventre da terra Pavú surgirá Iguara, wyra, pahiguë Maraúna hêa ahê Iguara, wyra, pahiguë Maraúna hêa ahê