Me lembrei de antigas e estranhas canções De um mundo perdido nas brumas do sol Tabernas no fundo das ruas em paz Busquei no silêncio das pedras do cais
Vozes que o vento do norte me traz Murmúrios calmos das ondas do mar Muros tão velhos imersos no sal Quais os caminhos, onde chegar?
Fogueiras acesas assim como sóis O vinho é vermelho, as chamas são mais Com dedos que dançam, assim como nós Assim era um povo, assim os jograis
Quem foi que disse que eu quero cantar? Versos vazios que somem no ar Quem foi que disse que eu quero calar Deuses de pedra irão se quebrar
Vou cantar as profanas canções de Beurin Nos vales profundos de mundos sem fim Rompendo as amarras do não e do sim Antigos meus mestres, antigos em mim
Vou cantar as profanas canções de Beurin Nos vales profundos de mundos sem fim Rompendo as amarras do não e do sim Antigos meus mestres, antigos em mim
Compositores: Sanzio Mendanha Brandao, Rodrigo de Linhares Godoy (Guga Schultze) ECAD: Obra #1637222 Fonograma #930949