Fria e escura é a cela e alta é a torre do castelo mia madre mia querida vou indagando às andorinhas pra saber de tua vida madre amiga e vida minha ficou má ficou ruim e nossa vida era tão linda nos campos do São Joaquim malas noites má drumida oh madre querida não esqueças de mim frio fome e sede já nem sinto em noite escura vou assentando nas paredes do castelo das torturas apagando as más lembranças as ingratidões perjuras luz do céu radiosa estrela me alumia a noite escura madre adonde anda ela será qui à mia percura oh madre querida madre me jura madre eu te peço não chore as penas minhas nestes versos que te faço nas asas das andorinhas te confesso não mereço teu amor oh madre minha que te vi já vai bom tempo já deves estar bem velhinha ouça-me na voz dos ventos nas asas das andorinhas oh madre lamento estás tão sozinha vivendo da fé a minha crença não se cansa preso ao fio desta esperança não tiro os olhos dos céus confiante na Balança que julga o inocente e o réu eis que me torno uma criança pra ver a Santa Face de Deus madre a ti eu peço a bença e que perdor os erros meus oh madre querida madre adeus
Enviada por Haroldo M Sousa - Mineiros/go
Compositor: Elomar Figueira Mello (Elomar) ECAD: Obra #2480356 Fonograma #906062