Fagner

Rosa

Fagner


Tu és divina e graciosa
Estátua majestosa do amor
Por Deus esculturada
E formada com ardor
Da alma da mais linda flor
Do mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor
Se Deus me fora tão clemente
Aqui nesse ambiente de luz
Formada numa tela deslumbrante e bela
Teu coração junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado sobre a rósea cruz
Do arfante peito teu

Tu és a forma ideal
Estátua magistral
Oh, alma perenal
Do meu primeiro amor, sublime amor
Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração sepultas um amor
O riso, a fé, a dor
Em sândalos olentes cheios de sabor
Em vozes tão dolentes como um sonho em flor
És láctea estrela
És mãe da realeza
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza

Perdão se ouso confessar-te
Eu hei de sempre amar-te
Ó flor, meu peito não resiste
Ó meu Deus, o quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar em esperar
Em conduzir-te um dia
Ao pé do altar
Jurar, aos pés do onipotente
Em preces comoventes de dor
E receber a unção da tua gratidão
Depois de remir meus desejos
Em nuvens de beijos
Hei de envolver-te até meu padecer
De todo fenecer
Compositor: Alfredo da Rocha Vianna Junior (Pixinguinha) (ABRAMUS)Editor: Mangione & Filhos (ABRAMUS)Publicado em 2020 (15/Dez) e lançado em 2020 (18/Dez)ECAD verificado obra #2017 e fonograma #24775375 em 11/Abr/2024 com dados da UBEM

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