Tudo o que fiz, o que ele quis, meus braços abertos ficaram, E ainda estão assim, e vão continuar, até um dia vê-lo regressar. Posso pensar no que o mundo lhe tem preparado. Sei privações tem passado e tudo por quê? Falsos amigos por aí, conselhos vazios, Mas cheios de palavras vãs. Que grande ilusão, mentiram ao seu jovem coração.
Mas nunca é tarde não, sai da escuridão, Há um novo dia, nova manhã. A mesma casa tem portas abertas, pessoas certas, Amigos e irmãos.
Parece sonho mas nem a distância me engana, O coração de quem ama não pode esquecer. Seus passos fracos, tropeções, seus olhos rebrilham e choram; Pai, eu sei que errei, mas vim para acertar, Permita-me de novo aqui ficar.
Pai só lamento que onde passei via muitos Filhos sem rumo, sem teto e carentes de amor. Que o Senhor lhes dê a mão, lhes mostre de novo o caminho, Para um renascer, um novo proceder, Na mais perfeita e bela comunhão.
Nunca é tarde não, sai da escuridão, Há um novo dia, nova manhã. A mesma casa tem portas abertas, pessoas certas, Amigos e irmãos.
Transcrita por: Daivid Victor
Compositor: Paulo Cezar da Silva (Paulo Cezar) ECAD: Obra #22939 Fonograma #10548