Essa culpa que me vem Desde que eu te aprisionei Trouxe junto aquela dor Que, de onde vem, não sei Essa culpa que me vem Desde que eu te aprisionei Trouxe junto aquela dor Que, de onde vem, não sei
Você veio sem surpresa Um brinquedo sem razão Logo veio essa certeza Que me toca o coração Os seus olhos só brilhavam Contra o sol da tarde azul Mas a noite te acordava Se eu não apagava a luz
Essa culpa que me vem Desde que eu te aprisionei Trouxe junto aquela dor Que, de onde vem, não sei Essa culpa que me vem Desde que eu te aprisionei Trouxe junto aquela dor Que, de onde vem, não sei
Todo dia a sinfonia Não parava até o luar Logo mais raiava o dia Pra outra trilha começar E numa manhã de sempre O silêncio se instalou Asas já não mais batiam Olho negro se fechou
Essa culpa que me vem Desde que eu te aprisionei Trouxe junto aquela dor Que, de onde vem, não sei Essa culpa que me vem Desde que eu te aprisionei Trouxe junto aquela dor Que, de onde vem, não sei
Sua pena sem o vento Foi virando só raiz E a voz que era lamento De repente foi feliz A raiz daquele tempo Eu sei, não tarda a brotar A raiz de uma canção que eu Nunca vou saber cantar
Essa culpa que me vem Desde que eu te aprisionei Vem ao lado da saudade Das canções que eu já cantei Essa culpa que me vem Desde que eu te aprisionei Vem ao lado da saudade Das canções que eu já cantei
Compositor: Guilherme Porto Eddino (Guilherme Eddino) ECAD: Obra #12511783 Fonograma #10950641