Como é bonita A serração na cordilheira Barulho de cachoeira Espalhando no sertão
A voz do vento Sobre o palco da campina A lua cheia, luz divina Que clareia o nosso chão
As folhas secas O vento vai arrastando Os passarinhos cantando Numa festa de alegria
Lá nas quebradas Canta o rei do terreiro Avisando ao cancioneiro Que vem vindo novo dia
Já não demora O caboclo está de pé Toma logo o seu café E vai cuidar da plantação
Cheio de fé Aquele humilde lavrador Vai pedindo ao Criador Pra não deixar faltar o pão
Em pouco tempo Vê o milho embonecando O arroz já cacheando O feijoal enflorescendo
Neste momento O lavrador tira o chapéu De mãos postas para o céu A Deus vai agradecendo
Muito obrigado Meu bom Deus Onipotente Fez brotar toda a semente Que o caboclo semeou
Porque a chuva Que surgiu atrás da serra Caiu no seio da terra Por ordem do Criador
E o caboclo Vendo o sertão colorido Ele fica agradecido Com tudo que Deus lhe dá
Faz uma prece Com amor e devoção Pra que nunca falte o pão Na mesa do nosso lar
Compositores: Jose Mendes dos Reis (Ze dos Reis) (SOCINPRO), Juvenal de Oliveira (J. Oliveira) (ABRAMUS)Editor: Peermusic do Brasil (UBC)ECAD verificado obra #625844 em 06/Abr/2024 com dados da UBEM