Quando você me pergunta se eu sou alienado Ao invés de minha amante vira meu adversário Me defende todo dia, toda noite contra-ataca Você diz que sabe tudo, agora não sabe nada, eu sei!
Eu sei que a máfia é careta quando negocia com Deus La mama extrema direita, o filho com grana é ateu O povo, o povo é otário, quando vota sem saber porque Em candidatos preparados pra um teatro, dirigido pelos donos da TV
E os burocratas com a fama de bacana Bancam bacanais com a cobiça e a ganância Os grandes banqueiros e o Cartel Industrial Sabem de tudo, eu sei!
Eu sei que a AIDS é foda, e a dengue e a malária urbana Uma veio do laboratório e a outra da poça de lama Tragédia, na realidade, é o planeta transformado num mangue Onde sempre os mais miseráveis pagam o pato com suor e sangue
E os inocentes vão ficar com toda culpa Como os anarquistas quem um dia foram a luta Todos em silêncio vão viver o absurdo De saber tudo, eu sei!
Eu sei que o vício da moda é o excesso de informação Enquanto o caos organiza a natureza, ecologia vira religião Será que está no futuro o sentido da contradição Que quer resolver o mundo na base de talento e paixão
E a intuição vai procurando novas leis Cada um por si, todos pela multidão Como se o ID desse ao Ego seu poder De saber tudo, eu sei!
Só sei que eu sei que nada sei Só sei que eu sei que sou
Confirmação de Idade
Esta letra possui restrição de idade, você deve ter mais que 18 anos para acessá-la.
Compositores: Arnaldo Pires Brandao (Arnaldo Brandao) (UBC), Luiz Octavio Paes de Oliveira (Tavinho Paes) (ABRAMUS)Editores: Brandao (UBC), Sony Music (UBC)Publicado em 1990ECAD verificado obra #1023243 e fonograma #10138 em 09/Abr/2024 com dados da UBEM