Eu trago o cheiro da terra em minhas narinas E o perfumado ar das campinas Nesta saudade em meu coração Eu trago as lindas paisagens das verdes matas E o murmúrio daquelas cascatas Se debruçando no meu rincão Eu trago a relva orvalhada daqueles campos Poeiras de estradas e pirilampos Que há muito tempo eu já não vejo Eu vivo longe da terra onde eu nasci Mas não esqueço que foi ali Que aprendi a ser cancioneiro.
Minha terra natal Oh minha gente querida Minha amada e prometida Que não esqueço jamais A saudade eh cruel Mas o coração tem asas Um dia volto pra casa E de lá não saio mais.
Eu trago preso no laço dessa lembrança Lindos momentos de minha infância Que não parecem envelhecer Raizes no chão da alma Apesar dos tempos Mantendo vivas no meu pensamento Coisas que nunca vou esquecer Eu trago a herança nativa dos pajeadores E o privilégio dos cantadores Que da poesia são prisioneiros Eu vivo longe da terra onde eu nasci Mas não esqueço que foi ali Que aprendi a ser cancioneiro.
Minha terra natal Oh minha gente querida Minha amada e prometida Que não esqueço jamais A saudade é cruel Mas o coração tem asas Um dia volto pra casa E de lá não saio mais.
Compositor: Joao Miguel Marques de Medeiros (Joel Marques) ECAD: Obra #42156