Um dia eu saí a camperear sozinho no meu picaço velho de estimação Ele saiu relinchando como adivinhar que não voltava mais para seu galpão O meu picaço velho era um cavalo que foi bem ensinado e muito mansinho Quando eu tinha preguiça de buscar o gado o meu picaço velho trazia sozinho Sai à galopito pela estrada afora e meu picaço velho ia remoendo o freio
Eu sai com o destino de ir na invernada só para ver meu gado e dar sal no rodeio
Depois que eu dei o sal eu vi um boi brazino e sempre boi brazino bem valente é Apartei ele do gado e desatei meu laço arrochei o meu picaço só pra ver o tropel Lacei este brazino lá na beira de um mato e esta estória triste até o animais sentem O meu picaço velho se perdeu num valo e eu abri a perna a sai lá na frente
E este boi brazino quando me avistou abaixou a cabeça e fez um pegada Tirei o corpo fora ele passou por mim eu olhei para trás e dei uma risada E foi nesta rodada que meu pingo amigo ficou estendido na terra vermelha
Mas joguei meu doze braças e argola tiniu peguei as duas guampas e defendi as orelhas E quando estirou o laço deste boi brazino ele virou de ponta nem pro mato foi E o meu picaço velho que quebrou o pescoço e morreu gemendo e olhando pro boi
Compositor: Jose Mendes Guimaraes (Jose Mendes) ECAD: Obra #31867 Fonograma #485902